sábado, 11 de setembro de 2010

Rabiscos

Lindos rabiscos, uma vida inacabada
Rascunhos de um cotidiano sem valor
Prometem uma obra-prima gloriosa
De finos nuances e grandes realizações

Venha! Venha ligeiro terminar sua obra
É você, você que saiu de mim, se foi, fugiu
Deixou o lápis na mesa, o papel sedento de carícias
Rabiscos vivos, grandes promessas

De ódio trovejo ao abandono
E gritos surdos deixam meus lábios
Na esperança de encontrar meus ouvidos

E lá me vou ao longe, fugaz como de costume
Olhando-me com a melancolia dos abandonados
Deixando para trás lindos rabiscos

3 comentários:

Gil Costa disse...

esse poema vai pro cancro!

mas nada de royalties...

Marcos Siqueira disse...

O que???? Cadê a grana?

Marcos Siqueira disse...

No blog eu tranformei esse poema em um soneto. http://siqueiramarcos.blogspot.com

Tenho muitos textos já escritos, vou postar lá aos poucos.

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