Lindos rabiscos, uma vida inacabada
Rascunhos de um cotidiano sem valor
Prometem uma obra-prima gloriosa
De finos nuances e grandes realizações
Venha! Venha ligeiro terminar sua obra
É você, você que saiu de mim, se foi, fugiu
Deixou o lápis na mesa, o papel sedento de carícias
Rabiscos vivos, grandes promessas
De ódio trovejo ao abandono
E gritos surdos deixam meus lábios
Na esperança de encontrar meus ouvidos
E lá me vou ao longe, fugaz como de costume
Olhando-me com a melancolia dos abandonados
Deixando para trás lindos rabiscos
3 comentários:
esse poema vai pro cancro!
mas nada de royalties...
O que???? Cadê a grana?
No blog eu tranformei esse poema em um soneto. http://siqueiramarcos.blogspot.com
Tenho muitos textos já escritos, vou postar lá aos poucos.
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