segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pedras ou tijolos?


Quando se constrói uma casa hoje em dia, qual o material básico para levantar as paredes? Certamente são os tijolos. Tijolos são feitos em larga escala, obedecendo uma padronização de tamanho que facilita a construção e a torna mais rápida e eficiente. Imagine se você fosse incumbido de construir uma casa de pedras. Inicialmente deveria procurá-las, pois não são fabricadas. Depois de juntá-las seria necessário estudar onde encaixar cada uma, pois são de tamanhos e formatos diferentes e quando melhor encaixadas menos massa entre elas. Seria penoso carregar pedras grandes, trabalhoso usar as pequenas para tapar frestas; é uma obra realmente demorada!!! Muito mais rápido e prático construir com tijolos, não?

Pedro fala um pouco sobre a edificação da igreja comparando com a construção de uma casa. Fica claro a matéria-prima que o Pai usa em sua construção: pedras vivas. Os grandes empreiteiros da fé, na pressa de construir “suas igrejas” aprenderam que se constrói mais rápido com tijolos, em uma cultura onde todos pensam iguais e são treinados a terem o mesmo formato, o mesmo pensamento. Lançam métodos revolucionários de crescimento, transformam pedras em tijolos e rapidamente levantam as paredes e terminam sua obra. Se algum tijolo quebrar não tem problema; existem milhares de outros do mesmo tamanho saindo da fornada é só trocar. E olha que a troca é constante...

Mas o Pai é um Deus de diversidade! Ele fez cada um com uma característica e como pedras vivas a casa de Deus desfruta de uma diversidade santa, amável, respeitosa e principalmente em total submissão ao Pai. Cada pedra tem seu formato, seu talento e edifica todo o Corpo à medida que cresce no conhecimento de Deus e renuncia seu ego, deixando o pecado e se unindo a Cristo e a Igreja. Trabalhar com pedras é mais demorado, machuca as mãos, mas à medida que o próprio Deus, pela atuação de seu Espírito e pela edificação do próprio Corpo as une, então se estabelece a Igreja de Jesus.

Na construção com tijolos, após passar massa e pintar, cada tijolo some, não é mais visível, agora faz parte de uma organizada parede. Não tem mais como expressar o seu sacerdócio único, expressa apenas a idéia de seu construtor. Na construção de pedras cada uma tem o seu local, sua importância e apesar de fazer parte de uma grande e sólida parede continua ali, manifestando seu sacerdócio de forma única. Ao se rasgar o véu, todos fomos feitos sacerdotes do Deus vivo e pedras na construção da igreja de Jesus, sua noiva. Não se deixe enganar pelas aparências, pelas facilidades e pela velocidade; Igreja só de pedras.

"Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo." IPd.2:4
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domingo, 29 de novembro de 2009

Carta a um pedinte

Outro dia fui abordado por um homem, negro, aparentando cerca de trinta anos, mal vestido e sujo, portando uma caixa de madeira. Me pareceu uma mistura de mendigo com engraxate. Eu esperava o ônibus em uma avenida bastante movimentada, de mochila, bermuda e sandália. Havia outras pessoas no local, mais bem vestidas, com cara mais amigável. Mas aquele homem não abordou nenhuma destas pessoas, ele veio até mim.

Fico pensando que talvez fosse um anjo, se eu acreditasse em anjos. Mesmo que não tenha sido um enviado divino, devo reconhecer que era o próprio Cristo, afinal o evangelho registra as palavras Dele quando diz que o que fizermos ao menor de seus irmãos, estaremos fazendo ao próprio Cristo (Mt 25:40).

O homem, ou anjo, o próprio Cristo, veio falar comigo, e me suplicou DEZ CENTAVOS, porque queria COMPLETAR UM REAL pra comprar um copo de salada de frutas. Ele dizia que a fome dói, e ensaiava um choro forçado. É claro que eu tinha dez centavos, e na verdade eu devia ter cerca de oitenta, noventa reais na carteira (o que não é muito comum). Eu poderia ter dado aquele homem uma nota de dez, uma de cinquenta, ou até mesmo tudo que eu tinha, que provavelmente não me faria tanta falta.

No entanto, sem titubear eu acenei com a cabeça, e disse a ele que arranjaria o dinheiro sim, então puxei a carteira e meti meus dedos na parte das moedas, e puxei de lá todas as moedas que tinha: uma de vinte e cinco e outra de dez centavos. TRINTA E CINCO CENTAVOS, e entreguei para ele. O homem ficou muito feliz, e provavelmente achou até que havia recebido muito, e que eu era um jovem generoso.

No mesmo momento em que ele disse “Deus abençoe” e virou de costas, pensei que poderia ter dado a ele pelo menos uma nota de dois reais. Mas permaneci estático, esperando o ônibus. O ônibus, porra, o ônibus, eu precisava sair dali o quanto antes. Logo depois o homem passou de volta, com seu copo de salada de frutas na mão. Sorrindo, olhou pra mim e agradeceu mais uma vez. Acenei com a cabeça, derrotado, corrompido.

Sei que talvez você nem saiba ler, irmão. É provável que seu lar seja um papelão em uma calçada do centro da cidade, e que você morra sem nunca ter tocado em um computador. Mas te escrevo esse pedido de desculpas, porque eu preciso exorcizar essa culpa de dentro de mim. Essa carta não é só para você, é para mim, é para todos, é para Deus.

Me perdoa, porque tiveste fome e não te alimentei, tiveste sede e não te dei de beber, estavas nu e eu não te vesti, eras estrangeiro e não te hospedei, estavas doente e não te visitei, estavas na prisão e não fui te ver. Preguei a tua palavra, Senhor, me fiz de doutor da lei, aparentei te conhecer, mas tudo isso foi levado pelo vento, e tudo secou como a erva do campo, porque me deixei contaminar e me conformei à maldade do mundo.

Esses trinta e cinco centavos talvez tenham saciado a tua fome naquele momento, mas em mim fizeram exatamente o inverso: me fizeram sentir um fome insaciável de Deus, porque percebi que tenho andado distante do seu amor, imerso na minha autosuficiência.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Peça sua franquia já...

Mulheres Sacerdotes, por que não?

Um movimento subterrâneo luta pela igualdade da mulher na Igreja
José Luis Barbería (El País - Espanha)

"Em nome da Mãe, da Filha e da Espírito Santo. Deusa nossa, acolhe a nós, cristãs... Mãe nossa que estás no céu..." As teólogas feministas nos propõem inverter, subverter a linguagem de gênero da liturgia católica para que comprovemos a apropriação masculina da própria idéia de Deus realizada através dos séculos. Pensam que, de tanto representar o Altíssimo com figuras masculinas e de excluir a mulher dos estamentos do poder religioso, as hierarquias católicas acabaram "violando a imagem de Deus nas mulheres", apagando a parte feminina do Supremo Criador.

Poucas imagens podem ser tão obscenas em nossas sociedades católicas quanto a exposição pública de uma mulher nua pregada na cruz. E poucas coisas irritam tanto o Vaticano quanto o questionamento do papel atribuído à mulher na Igreja. "A ordenação das mulheres é o primeiro passo para recomeçar a comunidade de iguais que Jesus queria. A Igreja se empobrece clamorosamente pela carência de uma contribuição feminina mais plena e responsável", indica a freira María José Arana, antiga pároca da Congregação do Sagrado Coração, doutora em história e autora do livro "Mulheres Sacerdotes, Por Que Não?"


Há uma revolta feminista que é travada surdamente há décadas nas catacumbas da Igreja oficial, uma rebelião seguida clandestinamente em não poucos conventos, que o Monitum (advertência canônica oficial) editado há seis anos pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (antiga Inquisição) e hoje papa, Joseph Ratzinger, não conseguiu silenciar nem as posteriores ameaças de excomungar quem participasse da ordenação de mulheres. A democratização-feminilização modificaria sem dúvida a visão interior e exterior da Igreja e desbarataria a trama vertical do poder: bispo, cardeal, sumo pontífice, de forma que a eleição do papa, ou papisa, não mais caberia apenas aos 118 homens purpurados cardinalícios reunidos em conclave.

Não é preciso ser mulher e crente para constatar que as pregações e litanias, os cânticos e as preces que os fiéis católicos elevam ao céu surgem majoritariamente de gargantas femininas; que são as mãos de mulheres que cuidam da limpeza e do funcionamento dos templos: desde as flores e as toalhas dos altares até o ar-condicionado, passando pela coleta das esmolas e o cuidado dos hábitos sacerdotais. O que aconteceria se, como propõem algumas teólogas feministas, as mulheres decidissem não ir às igrejas até que se reconhecesse sua igualdade? Um olhar para as igrejas espanholas, transformadas em lares espirituais para a terceira idade, comprova essa avassaladora presença feminina.

Andrés Muñoz é um dos 8 mil sacerdotes, 22% do total, que vivem hoje na Espanha casados ou convivendo em casal. Tem 27 anos de casamento com Teresa Cortés, a mulher que hoje preside o Movimento para o Celibato Opcional (Moceop). Eles têm um filho de 25. "O mal não reconhecido da Igreja Católica é o autoritarismo, a falta de democracia interna e a rejeição à liberdade de pensamento", afirma. Sua mulher está convencida de que o celibato obrigatório é, antes de mais nada, um instrumento para o controle dos sacerdotes. Essa senhora de rosto suave e expressão decidida - "filha do inferno", a chamaram os membros de um programa de rádio -, pensa que a humanidade e as religiões contraíram uma grande dívida histórica com a mulher.

A aceitação do sacerdócio e do bispado feminino entre os protestantes e anglicanos deixa a Igreja Católica diante da pergunta de até quando poderá continuar ignorando o fato da emancipação feminina e da igualdade dos sexos. De quanto tempo vai precisar para mudar o olhar que os santos padres, desde santo Agostinho a santo Tomás, atiraram sobre a mulher, esse ser que, assim como Aristóteles, julgaram inferior, submisso, de natureza "defeituosa", incompleta, "imbecilitas", impura? Quanto ainda vão demorar para livrar a mulher do sentimento de culpa por ter entregado a maçã a Adão, para libertar-se inteiramente dos preconceitos que proibiam as mulheres de entrar nos tempos durante seus períodos de menstruação, ou simplesmente de tocar nos vasos sagrados? O machismo da sociedade também tem suas raízes na cultura cristã e continua vigente na idéia, exposta na primeira encíclica do papa Bento 16, de que a mulher foi criada por Deus "como ajuda do homem".

Do ponto de vista teológico, porém, não há um empecilho dogmático que proíba o celibato opcional ou a ordenação da mulher. De fato, os apóstolos eram casados e parece igualmente comprovado que na Igreja primitiva houve diaconisas e presbíteras, mulheres consagradas. As historiadoras religiosas se empenham em obter argumentos para demonstrar que a teórica impossibilidade de ordená-las sacerdotes não é uma verdade revelada, mas sim, como ocorre no islamismo e no judaísmo, produto da interpretação masculina da história ao longo de séculos de marginalização social da mulher.

A esta altura, no entanto, os subterfúgios dialéticos encontram já cansadas muitas dessas católicas que exigem que a hierarquia seja coerente com a igualdade. Sua mensagem é que a Igreja Católica perderá as mulheres, como já perdeu os intelectuais e os operários. Elas, que são as que amam a Deus em maior número, já não aceitam que o sexo masculino atribuído ao Supremo Criador sirva para perpetuar a servidão e a submissão secular da mulher. É que, a não ser que se insulte a condição feminina, não há resposta justificada possível para a pergunta: "Mulheres sacerdotes, por que não?"


(com El Pais)


Mas, se a desobediência de uma mulher resultou na queda da raça humana, não nos esqueçamos que foi a obediência de uma mulher que resultou na redenção da raça.

Deus escolheu uma mulher como instrumento para a redenção, o perdão e a salvação eterna. Uma mulher ficou sendo o meio de trazer alegria, paz, amor, consolo e realização à raça humana (Lc. 01:26-38).

Maria Madalena, uma mulher de negócios – mas que chegou até Jesus e foi liberta por Ele – tornou-se sua seguidora, veio a Ele dar apoio, ajudava-O nos assuntos financeiros, estava presente ao lado da cruz, ajudou a preparar o corpo de Cristo para o sepultamento, estava presente quando Jesus ressuscitou, foi visitada por Ele, recebeu o seu recado e o transmitiu aos Apóstolos, recebeu a plenitude do Espírito Santo no dia de Pentecostes e, obviamente, era mensageira e testemunha ungida de Jesus Cristo na igreja primitiva.

Maria Madalena tivera uma vida conturabada. Jesus a libertou , a fim de que Ela pudesse ter vida real eterna e abundante.

Jesus liberta dos maus hábitos que contaminam o corpo, a mente e o espírito, e nos leva a desenvolver hábitos que ajudam a nos limpar e purificar, bem como a outras pessoas.

Quando Jesus se torna Senhor da sua vida, você mulher, consegue fazer todas as coisas que Deus manda quando fala ao seu coração. O que há de ruim na sua vida será sufocado pelo bem que Deus faz crescer em você, mediante a sua nova vida.

Quando Jesus veio, raiou um novo dia para as mulheres e para os homens igualmente. Temos liberdade! Já não somos escravos, já não estamos amarradas. Fomos libertadas.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Enquanto isso, em algum outdoor...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cristoteca


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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Medidor de bondade

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Marcha para Jesus em S.Paulo, 02 de novembro de 2009. - AONDE CHEGAMOS?

É, até as alas mais antigas da igreja estão preocupadas com a Marcha Para Jesus.


Resta apenas saber se a indignação deles é genuína, ou se estão assim porque não foram chamados pra festinha...

De qualquer forma, gostei muito do artigo.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

†† PELA CRUZ, PELO SANGUE, PELO ESPIRITO ††


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Não militarei em nada além da loucura da cruz. Todas as ideologias que valem a pena serem defendidas tenho como perda para concentrar-me na única militância que é eterna e capaz de transformar o homem, a sociedade e minha vida: a cruz de Cristo. Não irei morrer pelo evangelho; já morri!

"Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, " Fp.3:7-8

Filho Imperfeito: http://filhoimperfeito.blogspot.com

Reciclar é preciso!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

É possível?




Um dos anseios de toda uma geração (ou gerações) de cristãos descontentes com a igreja-instituição tem sido o de retorno ao cristianismo primitivo. É preciso perguntar se esta é uma atitude possível, e é óbvio que não tenho resposta alguma. Nem pretendo ter, ou elaborar qualquer tipo de fórmula mágica aqui neste texto. Só pretendo questionar certos aspectos desse anseio por um retorno ao cristianismo primitivo.


1) Existiu um cristianismo primitivo? Ou esta é apenas uma teorização que fizemos, criando um estágio ideal para a Igreja? Quando digo “fizemos”, não me refiro somente a nós, mas aos próprios apóstolos e escritores dos evangelhos, que podem muito bem ter idealizado aquele tipo de cristianismo na própria imagem que faziam de si, sem que ela fosse necessariamente “verdadeira”. Mas suponhamos – e eu realmente creio nisso – que o cristianismo dos dois primeiros séculos, aquele que era perseguido, comunal, fraterno, flexível e guiado pelo Espírito Santo realmente existiu, com acertos e falhas, claro, mas que prova que em determinado contexto foi possível a concretização desta forma de cristianismo. Então poderemos passar a uma segunda pergunta.


2) É possível retornar a algo do qual não viemos? Pergunto isto porque, em tese, a igreja-instituição, com os seus mecanismos de poder e seus ajustes a modelos econômicos, existe praticamente desde Constantino, lá no começo do mundo. Mesmo o mais velho dentre todos os cristãos vivos no planeta provavelmente nunca experimentou o cristianismo primitivo (talvez muitos tenham experimentado coisas semelhantes, mas isto é outro caso). Se nunca fomos “cristãos primitivos”, como poderemos retornar a este estado? Saberemos realmente que chegamos a um modelo satisfatório de cristianismo?


3) Se não sabemos exatamente para o quê estamos retornando, é possível que nosso destino não seja o previsto? O que quero dizer com este questionamento é que talvez nós acabemos “retornando” para um outro modelo qualquer, que não seja necessariamente o cristianismo primitivo. Nesse percurso, podemos chegar a um destino tão satisfatório quanto o desejado, ou então chegar a um destino tão insatisfatório quanto o ponto de partida (a igreja-instituição). Talvez, em nossa busca por algo que sequer conhecemos, simplesmente se modifique a estrutura, mas continue se mantendo uma igreja dogmática, intransigente, individualista e rígida. Um exemplo claro é a própria reforma protestante, que todos conhecemos muito bem em suas falhas (mas também em seus acertos).


4) É possível retornar, pura e simplesmente? Já que praticamente tudo (talvez somente Deus permaneça o mesmo) é diferente entre a época de Cristo e a nossa – é outra cultura, outro lugar, outros homens, outra imagem que temos de Cristo, outras tecnologias, outro sistema econômico, outro planeta (na verdade o mesmo planeta, mas alterado em suas características) etc. Então como supor um retorno? Não é mais simples supor um avanço (não necessariamente melhor, mas um avanço para algo novo)? Creio que, para retornar ao espírito do cristianismo primitivo, primeiro temos que lidar com nosso próprio meio.


5) Uma última pergunta (tentei fazer sete questionamentos, para evocar uma espiritualidade neopentecostal, mas não consegui!): é necessário que o cristianismo atual (igreja-instituição) morra, para surgir um cristianismo novo (mais próximo do modelo Jesus Cristo)? Quando leio o novo testamento, não me parece que o cristianismo primitivo tenha sufocado o judaísmo, muito menos que o tenha matado. Me parece sim, que o ensinamento de Cristo subvertia toda religiosidade judaica, criando nos próprios judeus uma nova dimensão de vida, uma nova forma de pensar. Talvez quando pararmos de propor um retorno, e de fato experimentarmos o ensinamento de Cristo na prática, toda religiosidade cristã será subvertida, e a igreja-instituição vai perder a importância, assim como o judaísmo deixou de estar em primeiro plano na vida dos judeus convertidos naquela igreja primitiva (tanto é que eles abandonaram de vez o ranço separatista de povo escolhido, misturando-se aos gentios, pagãos etc. Mas isto pode ser somente consequência do imperialismo romano)...




Deixo agora de fazer questionamentos ou opiniões, e tomo a ousadia de partir para uma afirmação poética (sem qualquer fundamento ou valor, é bom que fique claro!):


A instituição não é o inimigo. A instituição é como uma pele velha, que já não se ajusta ao corpo da cobra, e por isso vai sendo abandonada gradualmente, repelida pelo animal. O processo pode ser demorado e dolorido, mas é necessário que se faça a troca, para que o animal sobreviva. Mais tarde, esta pele que agora é nova também vai tornar-se velha e obsoleta. Mas por enquanto é o melhor que temos, e não podemos deixar de usá-la, nem deixar de lutar e sofrer por ela.



Minha oração



Pai, me livra do desejo usar sua igreja para suprir minhas carências
Livra-me Pai de querer ser alguém, de relacionar com base em minhas necessidades
Livra-me da síndrome das multidões, de querer juntas pessoas sem me importar com elas
Pai, livra-me do desejo de manipular massas, de ser o centro das atenções
E acima de tudo Pai, livra-me da arrogância de pensar que eu faço a sua obra.

Que sua vida em mim me inspire a viver como Jesus viveu
Que cada pessoa que cruzar meu caminho eu lembre que é única e amada por ti
Que o seu Espírito faça a obra em mim e através de mim, pois para isso Ele foi enviado
Que cada pessoa que me buscar eu possa levá-la aos teus pés para que tenham vida
E que eu lembre que o teu Reino está dentro de mim e não no que eu faço

Eu sei Pai, que não importa onde estou, nem o que faço, sou teu filho
Então te peço que em cada falha você me tome pela mão
Leve-me de volta ao caminho que seu Filho andou, caminho de obediência e serviço
Ajude-me a entender que até minhas boas obras não servem, se não forem em ti
Eu quero te agradar Pai, sempre e acima de qualquer outro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

deus Ateista

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Depois de ver alguns relatos de pessoas que afirmam que Deus é criador de tudo, afirmando veemente que todas as coisas que existem nesse mundo são santas e sagradas, e tudo que existe nesse mundo deve ser usado para adorar a Deus, porque Ele tudo criou, Ele tudo fez. E bla bla...então, resolvi escrever e explorar sobre a criação, já que eu estava a estudar sobre Gênesis mesmo.

Vamos entender o porquê os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), os Apóstolos e o até o próprio Jesus diziam que Deus é criador de tudo. Para isso precisamos entender Genesis, onde tudo começa, o principio...Gênesis 1:1-2:

Os céus e a terra foram criados por Deus "no princípio" (Gênesis 1:1). Sendo este o caso, então o que existia antes do princípio? A única resposta é: Deus! O Criador, necessariamente, deve existir antes de sua criação. Deus é um ser eterno. Durante 6 dias Deus criou, o mundo com a Sua Palavra. A Bíblia diz em Salmos 33:6, 9 “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe em tesouros os abismos. Tema ao Senhor a terra toda; temam-no todos os moradores do mundo. Pois ele falou, e tudo se fez; ele mandou, e logo tudo apareceu.”

O Termo usado em hebraico para criação de Deus é hara, esse termo apenas destinado para coisas que Deus criou, e é em Genesis que vemos esse termo aplicado para sua criação.

Qual foi o propósito de Deus em criar a Terra? A Bíblia diz em Isaías 45:18 “Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” Foi exatamente para ser um lar, um lugar habitado, para se morar, e precisava de alguém para habitar o mundo, o homem, ok...

Diz a Biblia em Gênesis 1:27 “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

A que posição foi o homem destinado por Deus? A Bíblia diz em Gênesis 1:26 “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra.” Salmos 8:3-6 “

Bom pra que fique claro, durante a criação, tudo que foi criado por Deus é a ele destinado o titulo de criador, criador de todo mundo e de todas as coisas que nele há (até aquele exato momento), após isso podemos ver (na parte em negrito acima) que Deus deu ao homem PODER sobre sua criação...

Onde eu quero chegar...

Que Deus deu ao homem o poder, a ciência, o dom de criar as músicas... Quer que eu desenhe?

Seria Deus criador da pólvora?

Seria Deus criador AK-47?

Seria Deus criador da bomba de Hiroshima?

Seria Deus criador do voto secreto no Senado?

É totalmente errado se referir que Deus é criador de tudo, é herético e infantil, chega a ser blasfêmia.

Tudo que se encontrava dentro dos 6 dias da criação, são sim criação de Deus, assim como o homem...E ao homem ele deu poder sobre tudo que esta na terra...Sendo assim não podemos usar sem conhecimento "sagradas escrituras" para defender no que acreditamos...

Não ouvir musica secular, ou do mundo, como dizem, é mais uma das leis de cerca criadas pelos homens...Talvez seja um do melhores marketings pra se vender a tal da musica gospel, que por muitos é citada como CRIAÇÃO de Deus...

E disse Deus, Haja Luz, Haja o Gospel, Haja o Uiati Metal, Haja o PunkdeCristo, Haja Hardcore de crente...Haja paciência pra tanta baboseira gospel...

V7



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